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A Cidade do México, capital mexicana, era muito diferente há centenas de anos. Por lá havia a antiga capital asteca, Tenochtitlán, que teve seu declínio após a invasão espanhola no século 16.

Trazendo Tenochtitlán “de volta à vida”, especialistas recriaram em 3D a cidade como parte do projeto A Portrait of Tenochtitlan (“um retrato de Tenochtitlán”). A iniciativa foi conduzida por uma equipe liderada pelo artista técnico holandês Thomas Kole.

O grupo passou um ano e meio trabalhando na reconstrução com softwares de código aberto (Blender, Gimp e Darktable). A equipe também contou com fotografias aéreas da atual Cidade do México feitas pelo fotógrafo Andres Semo Garcia.

As reconstruções em 3D mostram como Tenochtitlán era no ano de 1518. Na época, a cidade localizada no meio do Lago Texcoco era o centro de um império que governava e recebia tributos de mais de 5 milhões de pessoas, segundo Kole conta no site oficial do projeto.

O artista afirma que Tenochtitlán era uma cidade hierárquica, com bairros planejados antecipadamente, cada um com os seus próprios mercados, escolas e locais de culto. “Os canais são mantidos para permitir fácil transporte de mercadorias e pessoas. Passarelas com pontes tecem a cidade”, ele descreve.

Segundo informativo da Embaixada do México no Brasil, a capital asteca tinha um Grande Templo se elevando sobre os edifícios e casas ao redor. A pirâmide tinha templos gêmeos no topo, sendo um desses dedicado ao deus da chuva, Tlaloc, e o outro ao deus do sol, Huitzilopochtli.

Os espanhóis, liderados por Hernán Cortés, chegaram à costa do México em 1519. Ao ouvir falar da grande cidade asteca, ele e seu exército marcharam em direção a ela, formando alianças com outras tribos no caminho.

Em 13 de agosto de 1521, o novo imperador, Cuauhtémoc, finalmente se rendeu e começou a era colonial no México. Hoje, as pirâmides e santuários da antiga capital asteca deram lugar à Cidade do México.

Kole conta que os templos foram demolidos e as pedras reaproveitadas após a conquista espanhola. “O lago foi drenado, os canais deram lugar a ruas. Quase nada resta da cidade original. Usando a fotografia de drone, podemos comparar o passado e o agora”, ele conclui.



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