No próximo dia 14 de outubro, os olhos do mundo estarão voltados para o céu para observar um deslumbrante espetáculo: o eclipse anular do sol. O fenômeno astronômico, que ocorre quando a Lua se alinha entre a Terra e o Sol, poderá ser visto do Brasil, inclusive em Minas Gerais, mas no estado mineiro a visibilidade será parcial.
A diferença do eclipse anular do sol dos demais, conforme explicou a astrônoma Josina Nascimento, do Observatório Nacional, é que desta vez a maioria do disco solar será coberto, ficando apenas um “anel de fogo brilhando ao redor da borda. Será como se o Sol tivesse sido “mordido” pela Lua. A diferença principal é que no eclipse anular a Lua está mais distante da Terra e seu diâmetro aparente não fica exatamente igual ao diâmetro aparente do Sol.
“Tanto no eclipse total quanto no anular, a Lua está alinhada entre a Terra e o Sol, bloqueando toda ou a maior parte da luz do sol em uma parte da superfície da Terra. A sombra mais escura, onde toda a luz solar é bloqueada, é chamada umbra. Em torno da umbra se define a sombra mais clara, a penumbra, onde a luz solar é parcialmente bloqueada e o eclipse é visto como parcial”, explica a astrônoma.
Os eclipses anulares do sol não são raros, mas são visíveis como anular em apenas uma faixa estreita da Terra. O último eclipse anular do sol ocorreu em junho de 2021, mas não foi visível do Brasil. Somente em 6 de fevereiro de 2028 haverá outro eclipse anular visível no Brasil, mas ele será mais perceptível na região norte brasileira.
De onde o eclipse anular do sol será visível?
No dia 14 de outubro, o fenômeno será visível como parcial em todo o Brasil. O espetáculo só será visível como anular nos estados do Amazonas, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco.
Quem quiser apreciar o espetáculo poderá acompanhar o eclipse pelo site do Observatório Nacional, que vai transmitir o evento “O céu em sua casa: observação remota” em tempo real.
*Com informações Observatório Nacional